Desculpe,
Bocage, se meus sonetos
não te agradam. Estarei sendo injusto se disser que todos eles, feitos
com
vontade de acertar, fazem jus
a
elogios; são versos pobres, longe
de
ti, gênio pré-romântico, árcade,
também
moderno, contundente pelos
conflitos
que dão vigor ao estilo
dessas
vozes com tantas emoções,
ao
nível de teu ídolo, Camões;
ó
filho da fama, que fere e cura,
um
pouco dá-me de tua beleza,
verdade
e arrojo de tuas razões,
que
somente os raros põem na alma lusa.
Cyro
de Mattos é escritor, crítico literário, membro da União
Brasileira
de Escritores.