Adriano
Nogueira, advogado, intelectual e escritor, nasceu em Piracicaba, Estado de São Paulo, a 8 de setembro de 1928.
Estudou no Instituto de Educação Sud Mennucci, onde foi presidente do Grêmio Normalista,
secretário do jornal O Estudante e
colaborador d’O Castro Alves. No
Colégio Piracicabano foi secretário do Grêmio
Humberto de Campos e na Escola de Comércio colaborador do jornal Cristóvão Colombo.
Na Faculdade de Direito, em Piracicaba, editou o jornal Thesis e foi Presidente do Diretório
Acadêmico.
Na Escola Superior de Agricultura Luís de Queiroz (USP), como funcionário, editou o jornal O Arauto, fundou e foi Presidente da
Associação dos Servidores da ESALQ, sendo eleito, em 1968, representante dos
funcionários na Comissão Paritária (professores e
alunos) para reforma dos estatutos da USP.
Recebeu o troféu Mirante, destinado ao destaque cultural do ano de
1990, em Piracicaba.
Atuou como secretário da Academia Piracicabana
de Letras e foi diretor da União Brasileira de Escritores nas gestões
presididas por Cláudio Willer (três vezes), Henrique
L. Alves, Fábio Lucas (duas vezes) e, na atual diretoria, presidida por Levi Bucalem Ferrari. Na gestão de Henrique L. Alves exerceu o
cargo de diretor jurídico.
Colaborou, desde 1948, em jornais de Piracicaba e Limeira.
Editou, com a poeta e jornalista Rosani
Abou Adal, durante 15 anos, desde a fundação, o
jornal literário mensal Linguagem Viva,
agraciado com diploma de Mérito Cultural, pela União Brasileira de Escritores
do Rio de Janeiro, em 1997. Foi escolhido, em 1996, o Melhor Jornal
Literário do Brasil
- IWA - International Writers and Artists - Buffton College - EUA. Os editores receberam, em 1987, Moção
Honrosa da Câmara de Vereadores de Piracicaba pelos Serviços Prestados à
Cultura.
É autor do livro Registros Literários, editado em
1998, pela Scortecci Editora de São Paulo.
Faleceu, vítima de problemas coronários, a 23 de junho de 2004.