Fundado em 1º de agosto de 1.974
pelo então jovem, sonhador e jornalista Evaldo Augusto Vicente -- com
apenas 20 anos de idade --, o jornal A Tribuna Piracicaba fez e faz jornalismo
comunitário. Daquela época até hoje, os assuntos divulgados por A Tribuna são,
necessariamente, ligados a questões locais ou, sendo de fora, que tenham
relação ou repercussão com Piracicaba, onde a edição é diária; em São Pedro,
Águas de São Pedro e Santa Maria da Serra, onde circula aos sábados; e em Rio
das Pedras e Mombuca, onde a edição sai às
sextas-feiras.
"Trata-se de uma história de uma empresa
pequena de jornais no Interior do Estado de São Paulo, que viu liberdade de
imprensa na pulverização do seu faturamento, fazendo jornais para terceiros,
vendendo assinaturas e publicidade", comenta Evaldo Vicente, hoje com 51
anos, casado com Astir Vallim
Vicente, também jornalista, e o casal tem três filhos: Érika Vallim Vicente Maestro, Evaldo Vicente Filho e Erich Vallim Vicente, que também fazem parte dos trabalhos diários
da empresa, nos setores, respetivamente, de
publicidade, administrativo e jornalístico. "Formamos uma equipe
naturalmente", fala Evaldo, lembrando que "a luta continua para
deixar de ser uma empresa familiar e passar a uma administração técnica",
que é o caminho histórico da maior parte dos jornais impressos no Brasil.
A tiragem diária de A Tribuna Piracicabana é de
2.050 exemplares, de terça-feira a sábado. A edição regional atinge 12.050, já
que A Tribuna de São Pedro circula com 6.000 e A Tribuna de Rio das Pedras com
4.000. "Conseguimos atingir o mercado da microrregião de Piracicaba, tão
importante para os que anunciam, já que a cidade − Noiva da Colina, como
é conhecida − é um pólo de
desenvolvimento", comenta.
O jornalista Erich Vallim
Vicente é o responsável pelas edições do diário e dos semanários e foi ele que,
com dedicação e usando dos poucos recursos, conseguiu traçar um projeto gráfico
para as 'Tribunas', ciente de que o ponto fundamental dos três jornais, hoje,
como no passado, é a certeza de desempenhar um jornalismo comunitário. E, por
isso, valorizando de vez o que acontece em cada esquina da cidade, o que fazem
os políticos, como trabalham os homens públicos, ao
mesmo tempo em que não foge a uma análise crítica do dia-a-dia da comunidade e
dos seus dirigentes. Com a certeza de que, para se falar em ética, é preciso
corrigir, na edição subseqüente, qualquer erro que, involuntariamente, possa
ocorrer.
A parceria com o Linguagem Viva nasceu com
Adriano Nogueira, que decidiu abrir um jornal e, além de circular em nível
nacional, também é encartado há 17 anos mensalmente em A Tribuna Piracicabana.
Depois, veio a Rosani Abou Adal,
que continua no ideal lançado por Adriano, cujo falecimento, em 2004, foi um perda "lamentável, triste para todos nós". O Linguagem Viva veio para fortalecer a redação de A
Tribuna, pois é esperado todos os meses pelos assinantes, especialmente os que
gostam e incentivam o trabalho cultural na cidade.